Preços e promoções do varejo lideram fatores de satisfação dos brasileiros

Preços e promoções lideram fatores de satisfação dos brasileiros com varejos

Percepção de valor engloba sete pilares, segundo revela estudo da hunnhumby, líder global em ciência de dados do consumidor.
O setor supermercadista representa um dos mais maduros modelos de varejo em operação no Brasil. Preços e promoções lideram fatores de satisfação dos brasileiros
Por Redação Novo Meio

O setor supermercadista representa um dos mais maduros modelos de varejo em operação no Brasil. Para o segmento de autopeças, oferece benchmarking permanente em razão das constantes inovações implementadas – especialmente para as lojas que adotam o conceito de gôndolas para vender acessórios e componentes automotivos.

Uma vez que os estudos de comportamento dos consumidores são raros na reposição independente, alguns dados obtidos junto a outros setores com certeza agregam valor aos gestores dos varejos de autopeças.

No caso dos supermercados, algumas semelhanças com o varejo de autopeças se destacam. Embora – ao contrário do setor automotivo – haja grandes redes em operação, o segmento também é marcado pela pulverização. Segundo a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), as cinco maiores empresas da área concentraram apenas 35% dos R$ 355,7 bilhões – ou 5,2% do PIB nacional – faturados pelo setor no último ano. O ambiente competitivo engloba quase 90 mil estabelecimentos espalhados pelo território brasileiro (ABRAS/2018) e gera uma rivalidade intensa, que se materializa nas famosas guerras de preços. Neste sentido, o preço se torna um fator fundamental para a competitividade das empresas – e não apenas o preço em si, mas a sua percepção pelos clientes.

É exatamente isso que revela o estudo “A percepção de preço no setor de supermercados no Brasil” recentemente produzido pela dunnhumby, líder global em ciência de dados do consumidor. O trabalho demonstrou que cerca de 39% da satisfação dos clientes está ligada aos preços e promoções praticados pelos varejistas.

O estudo conclui que, em um universo em que as lojas enfrentam margens de lucro cada vez menores, o entendimento dos fatores que influenciam a percepção de preço pode ser a chave para criar uma real vantagem competitiva. Além disso, os varejistas precisam fazer com que seus diferenciais nesse sentido sejam notados em meio à poluição informativa.


Notícias Relacionadas
Read More

KPMG: consumidor brasileiro ficou mais crítico e digital na pandemia

A ampla maioria (94%) dos consumidores brasileiros que mudaram seus comportamentos de compras durante a pandemia pretendem continuar usando sites de e-commerce, plataformas online ou market places daqui para frente. Além disso, a maioria deles (80%) valorizam substancialmente a qualidade da experiência digital que mantêm com as empresas. Essas são algumas das conclusões da terceira edição da pesquisa "Me, my life, my wallet" (Eu, minha vida, minha carteira), conduzida pela KPMG com mais de 18 mil consumidores de 16 países, regiões e jurisdições.