O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) cresceu pela quarta vez consecutiva e avançou 5,4%, ao passar de 107,8 pontos, em agosto, para 113,5 pontos, em setembro. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O estudo aponta que a perspectiva positiva vem sendo fomentada pela melhora das expectativas em relação à pandemia e pelo horizonte de expansão das vendas no quarto trimestre, influenciadas, principalmente, por datas importantes – como a Black Friday e as festas de fim de ano.
Apesar da intenção de novos investimentos por parte das empresas, a pandemia, a inflação elevada, o cenário político e a possibilidade de uma crise energética são fatores que ainda preocupam. Além disso, os empresários devem ficar atentos à variação do dólar para que este não interfira negativamente nos negócios.
No mês de setembro, o levantamento da FecomercioSP demonstra que as demais avaliações que compõem o ICEC também cresceram. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) obteve alta de 10,6%, passando de 80,2 pontos, em agosto, para 88,7. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) cresceu 3,5%, de 146,6, no mês passado, para 151,7 pontos, no mês atual. E, por fim, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) subiu 3,9%, saindo de 96,5 para 100,3 pontos. Na base de comparação anual, os três quesitos também voltaram a subir: o primeiro avançou 90,3%; o segundo, 12,6%; e o terceiro, 31,4%.
A pesquisa também destaca que os empresários estão mais confiantes em relação à expansão do comércio. O IEC, que mede esta perspectiva, registrou crescimento de 5,8%, de 103,4 para 109,4 pontos. O indicador apresentou um crescimento de 44,3% em relação a setembro de 2020. Já o índice que mede as expectativas para contratação de funcionários subiu 3,2%, ao deixar os 131,6 pontos e obter 135,8. O nível de investimento das empresas cresceu 10,5%, saindo de 75,2 para 83,1 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos registraram crescimento: 37,3% e 57,3%, respectivamente.
A percepção dos gestores do comércio quanto ao estoque, analisada por meio do Índice de Estoques (IE), obteve alta de 1,2%, passando de 112,1 para 113,4 pontos. A proporção dos empresários que consideram adequada a situação do estoque subiu de 55,7% para 56,2%. Aqueles que relatam que a situação é inadequada para mais permaneceu estável (30,5%). Para concluir, a porcentagem dos empresários que consideram os estoques abaixo do desejado caiu: de 13,2%, em agosto, para 12,4%, em setembro.
Com a aproximação dos eventos de fim de ano, é ainda mais importante ficar atento à gestão dos estoques. A Federação orienta a realização de um planejamento baseado no giro do negócio. Pequenas empresas podem adotar, por exemplo, a estratégia de estoques reduzidos e inventários mensais para evitar perdas.
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