Vendas de veículos, motos, partes e peças registram queda de 1,7% em setembro -

Vendas de veículos, motos, partes e peças registram queda de 1,7% em setembro

Setor registra queda pelo segundo mês consecutivo

O IBGE divulgou hoje a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Segundo os dados do estudo, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 1,1% em setembro, frente a agosto. O impacto negativo veio da queda de 1,7% veículos, motos, partes e peças e de 1,1% em Material de construção, ambos, respectivamente, após variação de 0,3% e queda de 1,2% registrados em agosto.

A variação negativa entre agosto e setembro (-1,1%), foi seguida por 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-4,7%), Tocantins (-4,0%) e Maranhão (-3,6%). Houve predomínio de resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Maranhão (-11,5%), Amazonas (-10,9%) e Amapá (-9,4%).  Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Pernambuco (13,9%), Goiás (6,2%) e Mato Grosso do Sul (4,2%).

O resultou negativo no varejo ampliado reflete o recuo de 1,3% do volume de vendas do comércio varejista no País em setembro, na comparação com o mês anterior, segunda queda consecutiva, após a maior alta do ano em julho, quando cresceu 3,1%. No ano, o varejo acumula crescimento de 3,8% e nos últimos 12 meses, alta de 3,9%

Na comparação com setembro de 2020, o comércio varejista recuou 5,5% com sete taxas negativas das oito atividades pesquisadas: Móveis e eletrodomésticos (-22,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,9%), Combustíveis e lubrificantes (-4,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,1%).

O único setor a registrar taxa no campo positivo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,3%).



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