Uma breve prosa sobre o metaverso -

Uma breve prosa sobre o metaverso

O mercado de reposição precisa estar atento aos desdobramentos da tecnologia 5G

Claudio Milan claudio@novomeio.com.br

Parece coisa de ficção! Nós, por assim dizer, mais vetustos (?!) costumamos exclamar tal constatação quando nos deparamos com certas inovações tecnológicas que nos remetem imediatamente ao bom e velho universo de Gene Roddenberry.

Quanto mais a idade avança, mais difícil se torna assimilar as transformações que o mundo vem experimentando. E elas estão cada vez mais impressionantes, a ponto de nos perguntarmos se de fato será possível concretizar tais ousadias no mundo real. Num primeiro momento, esta edição do Novo Varejo Full Digital pode parecer uma viagem para o mundo ficcional. Mas, se você se dedicar a ler com atenção nossas reportagens, verá que estamos falando de um tempo que se aproxima com extrema velocidade. Tradicionalmente apresentamos em fevereiro a cobertura da NRF, a maior feira de varejo do mundo, realizada anualmente em Nova York.

Em 2022 não foi diferente. Na entrevista e numa reportagem mais que especial você vai conhecer as últimas novidades e tendências para o setor.

E talvez, tomado pelo espanto, exclame: “Parece coisa de ficção!”. Pois é, parece mesmo. O conteúdo que extraímos da NRF realizada agora em janeiro até assusta um pouco. O evento dedicou um espaço importante para o debate sobre o metaverso e suas implicações no varejo. Sem querer dar spoiler – porque vale muito a pena ler a reportagem completa – o metaverso é uma espécie de ambiente virtual paralelo inspirado no mundo dos games que vai proporcionar um nível de interação absolutamente disruptivo entre as marcas, lojas e os consumidores. Sim, parece coisa de ficção. São conceitos ainda embrionários que, segundo os especialistas ouvidos por nós, levarão cerca de 10 anos para chegar aos varejos. Para que isso ocorra, a tecnologia 5G será obrigatória. E aí viramos a página para nossa matéria de capa desta edição, que trata exatamente dos impactos da tecnologia 5G no setor automotivo como um todo e, mais especificamente, no aftermarket.

As capitais devem receber a rede ainda este ano. Eis outra inovação tecnológica que tem potencial revolucionário. Com a capacidade de conectar um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado, a 5G irá fazer explodir a chamada internet das coisas, ou seja, máquina conectada com máquina.

Para efeito de aftermarket automotivo, é carro conectado à montadora ou concessionária 24 horas por dia, transmitindo dados em tempo real, permitindo ao fabricante monitorar as condições do veículo e antecipar demandas de manutenção. O mercado de reposição precisa estar atento aos desdobramentos da tecnologia 5G. Eis aí mais um texto que merece sua leitura. Não é coisa de ficção, não. É o futuro que bate à sua porta. E só o Novo Varejo leva você ao futuro quinzenalmente. Aproveite bem a viagem. Você vai precisar.


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