Uma das principais corridas em questão de competitividade é a dos semicondutores. Componente dos mais utilizados no mundo de hoje, presente em carros, celulares e eletrodomésticos simples.
O item entrou em período de escassez durante a pandemia, por causa da dependência de produção de poucos países – Japão lidera (com 102 plantas ativas ou planejadas), seguido por Taiwan (77), EUA (76) e China (70). Os quatro dominam esse mercado. A Alemanha é o primeiro europeu na fila, na quinta posição, mas com distantes 20 plantas ativas ou em construção.
Para mudar seu papel no mapa, o país deve receber investimento de pelo menos US$ 2 bilhões para erguer uma fábrica, em parceria entre a alemã ZF (de autopeças) e a americana Wolfspeed (de semicondutores), no estado de Saarland (Sarre, em português). Até 40% dos recursos viriam em forma de subsídios governamentais. A União Europeia tem planos para produzir 20% dos chips do mundo até 2030.