O renascimento do Brasil e as tendências do mercado em debate -

O renascimento do Brasil e as tendências do mercado em debate

um-novo-comeco_siteA conectividade e o compartilhamento de veículos – temas que mereceram amplo destaque na principal reportagem do Novo Varejo em outubro – também pautaram parte importante dos painéis de debates na 22ª edição do Seminário da Reposição Independente, realizado em 11 de outubro em São Paulo, na sede da Fiesp, a federação das indústrias do estado. O evento, que reuniu as principais lideranças do setor em seus diversos segmentos, foi organizado pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva formado pelas entidades Sindipeças, Andap, Sicap, Sincopeças-SP e Sindirepa Nacional e promovido pelo Grupo Photon. “Não se sabe quanto tempo vai demorar para que os carros autônomos, híbridos e elétricos cheguem ao Brasil, contudo, o setor precisa estar preparado para atendê-los”, destacou em seu discurso de abertura o presidente do Sincopeças-SP Francisco de La Tôrre.

Mas o evento não voltou seus olhos apenas para o futuro. O momento desafiador que o Brasil enfrenta também mereceu atenção de diferentes debatedores. Ratificando o que havia dito em entrevista exclusiva ao Novo Varejo de setembro, o presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, afirmou que a crise vivida pelo setor automotivo como um todo é a mais grave da história. “Muito se deve à queda dos volumes de fabricação de veículos novos, da ordem de 70% nos comerciais em relação a 2013 e cerca de 40% nos leves em relação a 2014. Mas tudo tem dois lados e a gente começa a ver a luz no fim do túnel e a possibilidade de uma recuperação. O que ficou patente é a relevância dos outros setores da produção e comercialização de autopeças e aí a reposição ganhou destaque, assim como as exportações”.


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Embora os negócios direcionados às OEMs sejam responsáveis por 62% do faturamento do setor no país ante os 18% representados pela reposição, os dois segmentos têm apontado para direções antagônicas nos últimos anos.