No estado de São Paulo, vendas do varejo têm queda de 3,6% em agosto -

No estado de São Paulo, vendas do varejo têm queda de 3,6% em agosto

A 8ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta que o setor de varejo segue com cenário instável.

A 8ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta que o setor de varejo segue com cenário instável. Em agosto, as vendas do setor no estado do São Paulo caíram 3,6% na comparação anual. Feito pela Stone em parceria com o Instituto Propague, o estudo apresenta dados mensais de movimentação varejistas.

“Em meio aos desafios persistentes que o setor enfrenta na recuperação do volume de vendas no atual cenário macroeconômico, o nosso estudo mostra o comprometimento e os esforços dos varejistas em superar obstáculos para impulsionar os negócios”, pontua o pesquisador econômico Matheus Calvelli.

Entre todos os segmentos, apenas o de artigos farmacêuticos apresentou resultado positivo, com alta de 1,1% no volume de vendas, no comparativo anual. Cinco segmentos não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda no setor de livros, jornais, revistas e papelaria (9%); tecidos, vestuários e calçados (5,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%); móveis e eletrodomésticos (3,8%); e material de construção (1,7%).

Destaques regionais

Quatro estados registraram alta na comparação ano contra ano: Rondônia (3,4%), Tocantins (2,9%), Espírito Santo (1,9%) e Acre (0,4%). Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a maior queda foi no Distrito Federal (4,7%), além dos estados de Mato Grosso (4,2%) e Rio Grande do Sul (4,2%). No Norte e Nordeste, os estados mais afetados foram Rio Grande do Norte (10,4%), Alagoas (10%) e Roraima (7,6%).


Notícias Relacionadas
Read More

Vendas no varejo no Brasil sobem 6,9% em maio, diz Cielo

Apesar da alta, relacionada à base comparativa de maio do ano passado, período atingido por restrições ao funcionamento do comércio graças à Covid-19, tal desempenho representa uma forte desaceleração frente a abril, quando houve aumento de 20,5%, explicada por efeitos de calendário.