Carros elétricos usados encalham na Europa, China e EUA e emperram a venda de veículos novos -

Carros elétricos usados encalham na Europa, China e EUA e emperram a venda de veículos novos

Esse movimento afeta a procura em alguns mercados europeus que estavam na vanguarda da troca de carros movidos a combustíveis fósseis. Alguns dos maiores compradores de carros novos, incluindo empresas de aluguel, estão reduzindo a participação de veículos elétricos
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Crédito: Shutterstock

A troca de carros com motores a combustão pelos elétricos enfrenta um novo problema: os motoristas não querem comprar veículos elétricos usados, o que atrapalha o mercado de veículos novos. No mercado de segunda mão, avaliado em US$ 1,2 bilhão, os preços dos carros elétricos estão caindo mais rapidamente do que os de veículos com motor a combustão. Os compradores evitam comprá-los devido à falta de subsídios, ao desejo de esperar por uma tecnologia mais moderna e às deficiências na infraestrutura de carregamento.

Uma guerra de preços desencadeada pela Tesla e pelos modelos chineses mais competitivos deprimiu ainda mais os valores dos automóveis novos e usados, ameaçando os lucros de rivais como a Volkswagen e a Stellantis.

Dado que a maioria dos veículos novos na Europa é vendida por meio de leasing, os fabricantes de automóveis e as concessionárias que financiam essas transações tentam recuperar as perdas com a queda acentuada de preços aumentando os custos dos empréstimos.

Impactos no mercado europeu

Esse movimento afeta a procura em alguns mercados europeus que estavam na vanguarda da troca de carros movidos a combustíveis fósseis. Alguns dos maiores compradores de carros novos, incluindo empresas de aluguel, estão reduzindo a participação de veículos elétricos porque perderam dinheiro nas revendas. É o caso da Sixt, que retirou modelos Tesla da sua frota.

“Quando um carro perde 1% do seu valor, tenho 1% menos lucro”, disse Christian Dahlheim, que dirige o braço de serviços financeiros da VWOs problemas com os carros elétricos de segunda mão, disse ele, têm o potencial de destruir bilhões de euros em lucros para a indústria em geral.


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De acordo com Sebrae, o segmento de serviços, foi o que mais gerou empregos. Em junho, essas empresas criaram 87,2 mil novas vagas, seguidas pelas do comércio com 63,2 mil, indústria da transformação com 30,9 mil, construção civil com 26,4 mil e agropecuária com 5,9 mil.