Em fevereiro, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por gerar aproximadamente 58% das vagas de empregos criadas no Brasil. Do total de 306 mil postos, os pequenos negócios realizaram 177 mil novas contratações. É o que mostra o levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o estudo, o resultado alcançado pelas MPE em fevereiro foi 21% maior que o verificado no mesmo mês em 2023. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os números do Caged reforçam a expectativa de continuidade de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e demonstram a força dos pequenos negócios para a economia do país.
Das quase 475 mil novas vagas criadas nos dois primeiros meses no país, cerca de 60% estavam nas MPE. Um saldo de novos empregos 29% superior ao verificado no mesmo período do ano passado.
Em fevereiro, os setores de Serviços (96,4 mil), Indústria da Transformação (27,2 mil) e Construção (25,8 mil) foram os que mais contribuíram para a geração de empregos nas MPE.
Nas médias e grandes empresas (MGE), os setores responsáveis pela criação de vagas de trabalho foram semelhantes aos pequenos negócios: Serviços (69,4 mil), Indústria da Transformação (24,9 mil) e Construção (9,5 mil). Agropecuária e Comércio tiveram saldo negativo (6,2 mil e 262 vagas, respectivamente).
As atividades que mais contribuíram para o fomento do emprego no país em fevereiro de 2024, considerando as micro e pequenas empresas foram:
- Construção de edifícios” (10 mil vagas);
- Ensino Fundamental (9,3 mil vagas);
- Educação Infantil – Creche (8,5 mil vagas).
Considerando todos os setores que tiveram maior destaque geral, os segmentos com maior criação de vagas foram:
- Administração pública em geral (18,2 mil);
- Ensino Fundamental (17,7 mil);
- Construção de edifícios (11,8 mil vagas).