De acordo com o último Relatório Conjuntural e da Reposição divulgado pelo Sindipeças, a receita da indústria de autopeças para o mercado de reposição cresceu 5,79%, enquanto para montadoras o resultado foi de 0,62% em relação a fevereiro de 2023. Nesse mesmo período, a participação das exportações caíram -12,7%.
Em fevereiro, a participação do mercado de reposição no faturamento da indústria foi de 16,97%, o que representa um aumento, em termos nominais de 9,56% no acumulado de um ano. Já a variação mensal, quando comparados os resultados de fevereiro em relação a janeiro, foi de -2,08%
O faturamento da indústria de autopeças sustentou crescimento em fevereiro/24, com variação de 11,2%, em termos nominais, e real de 11,3%. Os resultados revelam diferentes espectros para as bases de comparação interanuais, já que os valores deflacionados atendem à média do IPP/IBGE 2023. Em termos reais, houve estabilidade do faturamento (-0,2%) em comparação ao mesmo mês do ano anterior e retrações no confronto com o primeiro bimestre do ano passado (-2,5%) e no acumulado em 12 meses, -8,8%. A acentuada queda da produção de veículos pesados em 2023 ainda traz reflexos para os resultados da indústria de autopeças em bases de comparação mais longas.
A ociosidade fabril recuou 3,0 p.p. em fevereiro/24 frente ao mês anterior, expressando caraterística intrínseca ao período. No bimestre, a ociosidade diminuiu 1,0 p.p. quando comparada à igual período do ano anterior. Quanto ao emprego, o retrato colhido foi de estabilidade (0,3%) em relação a janeiro/24, embora ainda se note queda de 0,5% nos últimos 12 meses.
O Sindipeças atualizou e unificou as bases amostrais da Pesquisa Conjuntural e da Reposição, com 63 fabricantes e maior participação de PMEs. O objetivo é “refletir melhor o universo das empresas associadas”. Outra importante mudança é a variação real do faturamento, com a exclusão do efeito inflacionári