Estoque total de crédito sobe 1,2% em junho, para R$ 6,019 tri -

Estoque total de crédito sobe 1,2% em junho, para R$ 6,019 tri

O spread em operações de crédito caiu 0,7 ponto porcentual na passagem de maio para junho, de 29,0 para 28,3 pontos

O saldo de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,2% em junho, para R$ 6,019 trilhões, informou o Banco Central (BC). No acumulado de 12 meses, o estoque cresce 9,9%. Na comparação com maio, o saldo para pessoas físicas cresceu 0,6% e, para pessoas jurídicas, avançou 2,2%.

O estoque de crédito livre cresceu 1,5% em junho, na comparação com maio, enquanto o do crédito direcionado subiu 0,8%. No crédito livre, o saldo para pessoas físicas avançou 0,5% e, para as empresas, teve alta de 2,9%.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 53,5% (dado revisado) para 53,9% na passagem de maio para junho.

Inadimplência – A taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos cresceu 0,1 ponto porcentual entre maio e junho, de 4,5% para 4,6%, informou o Banco Central. A inadimplência de pessoas físicas ficou estável, em 5,5%, enquanto a taxa das empresas aumentou de 3,2% para 3,3%.

No crédito direcionado, com recursos da poupança e do BNDES, a inadimplência total caiu 0,1 ponto porcentual entre maio e junho, de 1,5% para 1,4%. Considerando o crédito livre e o direcionado, a inadimplência caiu de 3,3% para 3,2% no período.

BNDES – O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas cresceu 1,1% na passagem de maio para junho, somando R$ 411,562 bilhões, informou o BC.

Em 12 meses encerrados em junho, a elevação acumulada foi de 5,0%. No sexto mês deste ano, houve alta de 3,9% nas linhas de financiamento agroindustrial do BNDES, avanço de 1,0% no financiamento de investimentos e aumento de 3,6% no saldo de capital de giro.

Spread – O spread em operações de crédito caiu 0,7 ponto porcentual na passagem de maio para junho, de 29,0 para 28,3 pontos, informou o Banco Central.

No segmento de pessoa física, o spread caiu 1,1 ponto porcentual, de 41,3 para 40,2 pontos. Para empresas, o spread recuou 0,1 ponto, de 10 para 9,9 pontos porcentuais.

O spread é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o que é efetivamente cobrado dos clientes finais, incluindo famílias e empresas, em operações de crédito.

O spread médio do crédito direcionado caiu de 4,3 pontos porcentuais em maio para 4,2 em junho. Considerando o crédito total – livre e direcionado -, o spread caiu de 18,9 para 18,3 pontos.


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