China assume liderança no mercado automotivo da América Latina -

China assume liderança no mercado automotivo da América Latina

Na União Europeia e nos Estados Unidos, dois mercados com uma forte indústria automotiva, a imposição de tarifas a impediu de avançar com maior força.
Crédito: Shutterstock

As montadoras chinesas pisaram no acelerador e, com alternativas que aliam preço e qualidade, conseguiram conquistar o mercado da América Latina, superando Estados Unidos e Brasil.

Nos últimos cinco anos, a China quadruplicou as vendas para a região. Se em 2019 vendeu automóveis por 2,18 bilhões de dólares (8,78 bilhões de reais na cotação da época), em 2023 atingiu 8,56 bilhões de dólares (41,43 bilhões de reais na cotação da época), 20% do total medido em dinheiro, para se tornar o principal fornecedor da América Latina, segundo o International Trade Center (ITC, em inglês).

Nos últimos cinco anos, a China quadruplicou as vendas para a região. Se em 2019 vendeu automóveis por 2,18 bilhões de dólares (8,78 bilhões de reais na cotação da época), em 2023 atingiu 8,56 bilhões de dólares (41,43 bilhões de reais na cotação da época), 20% do total medido em dinheiro, para se tornar o principal fornecedor da América Latina, segundo o International Trade Center (ITC, em inglês).

Os Estados Unidos, que ocupavam o primeiro lugar até 2021, chegaram a 17%, enquanto os carros fabricados no Brasil caíram de 14% para 11% no ano passado.

No mercado emergente de veículos elétricos, o domínio é maior: 51% das vendas na região correspondem a carros do gigante asiático, enquanto praticamente todos os ônibus elétricos são chineses.

Nenhum outro mercado fora da Ásia tem uma participação tão alta de automóveis desta origem, prova da importância da China, segundo parceiro comercial da região, nas economias latino-americanas, segundo o ITC.

Na União Europeia e nos Estados Unidos, dois mercados com uma forte indústria automotiva, a imposição de tarifas a impediu de avançar com maior força.


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