Consumidor se sente otimista pela primeira vez desde março -

Consumidor se sente otimista pela primeira vez desde março

Índice de Confiança ACSP/Pinion de setembro sai do campo estável e dados refletem percepção sobre aumento da renda e do emprego
Crédito Shutterstock

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, alcançou, em setembro, 103 pontos, aumento de 3% em relação a agosto, porém diminuindo 1,9%, na comparação com igual mês do ano passado.

O nível alcançado pelo INC atinge pela primeira vez, desde março deste ano, o campo otimista (acima de 100 pontos). A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.679 famílias em nível nacional, residentes em apitais e cidades do Interior.

Em termos regionais, houve queda da confiança no Norte e no Centro-Oeste e aumento nas demais regiões. Em termos de classes socioeconômicas, houve elevação do índice para todas as classes, com intensidade maior nas AB e DE.

Uma importante melhora da percepção das famílias, tanto em relação à sua situação financeira atual como futura, com forte aumento da segurança no emprego, justifica o resultado.

Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, essa recuperação do índice e a melhora do sentimento dos consumidores gerou aumento na disposição para adquirir itens de maior valor, como carros e imóveis, além de uma maior propensão para a compra de bens duráveis, como geladeiras e fogões. “Da mesma forma, a intenção de investimento, que depende em grande medida das expectativas futuras, também apresentou um crescimento significativo”, afirma. 

Em resumo, o INC de setembro revelou um aumento na confiança, retornando ao campo otimista após vários meses. Esse crescimento pode ser atribuído ao aumento da renda, impulsionado tanto pelo aquecimento do mercado de trabalho quanto pelas transferências de renda do Governo Federal, além da elevação do emprego.

À medida que a atividade econômica continuar a se expandir nos próximos meses, é provável que o INC siga em alta, estimulando o consumo das famílias brasileiras.

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