Embora com resultado negativo, variação mensal do IAA superou a do Ibovespa. Cenários externo e interno impactaram o mercado de ações durante o mês de outubro. De um lado, a expectativa sobre os resultados das eleições norte-americanas e do outro a indefinição do governo brasileiro em relação à política fiscal transformaram os pregões na Bolsa de Valores de São Paulo em uma verdadeira montanha russa.
O Ibovespa encerrou o quarto mês em queda – os outros foram janeiro, março, abril, maio e setembro – refletindo no resultado do IAA, índice que mede o desempenho das ações automotivas que sofreu variação negativa de -0,25%.
As altas registradas pelas ações da Fras-le (FRAS3) +7,59%; Marcopolo (POMO4) +6,42%; Schulz (SHUL4) +2,11% não foram suficiente para alterar o resultado mensal do IAA, já que as demais ações encerraram outubro em queda: Randon (RAPT4) -0,74%; período: Mahle Metal Leve (LEVE3) -0,96%; Riossulense (RSUL4) -3,52%; ; Iochpe-Maxion (MYPK3) –3,73% e Tupy (TUPY4)-9,18%.
Índice das Ações Automotivas
O IAA é o índice criado pelo After.Lab para medir as movimentações nas ações das empresas do setor automotivo listadas em Bolsa. Mesmo que ainda sejam poucas as empresas a operar nessa modalidade, já são suficientes para proporcionar uma leitura sobre o desempenho das operações relacionadas ao universo automotivo que abriram capital e usam o pregão do Ibovespa para conquistar investidores e alavancarem seus negócios.
A metodologia do estudo reúne as movimentações diárias dos índices de fechamento de cada ação para criar uma média, o IAA – Índice de Ações Automotivas, indicador médio medido entre a variação das sete empresas selecionadas, que é comparado com o índice do Ibovespa gerando gráficos para a checagem do comportamento das ações automotivas em relação à movimentação do mercado em geral, regulando os índices de forma a perceber variações em tempo real.
Assim, o After.Lab – núcleo de pesquisa e inteligência de negócios com foco no aftermarket automotivo – cria mais um índice semanal para o mercado usar como benchmarking para avaliação comparativa do desempenho do mercado automotivo, balizando-o pelas operações de grandes empresas de todos os setores de negócios, gerando assim uma visão analítica balizada pelos sensíveis índices medidos nos pregões de ações diariamente.