O mês de novembro revelou um consumidor mais otimista, de acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC) divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) nesta quinta-feira, 4/12. O indicador avançou 2% em relação a outubro, chegando aos 100 pontos.
O INC varia de zero a 200 pontos, sendo que pontuações abaixo de 100 denotam pessimismo. Aos 100 pontos, o indicador sai da zona negativa pela primeira vez no ano desde fevereiro.
Na comparação com novembro de 2025, o INC recuou 2,9%. A sondagem foi realizada com 1.679 famílias, a nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o mercado de trabalho aquecido e os programas de transferência de renda do governo federal sustentam o ânimo dos consumidores, mas há preocupações relacionadas ao aumento do endividamento das famílias e aos juros elevados.
A análise regional do INC de novembro mostra que, na comparação mensal, houve aumento da confiança nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, estabilidade no Nordeste e queda no Sul.
Entre as classes socioeconômicas, houve aumento da confiança das famílias pertencentes às classes AB e DE e estabilidade para aquelas da classe C.
Por gênero, melhorou a confiança tanto dos homens quanto das mulheres.
Em novembro, houve melhora na percepção das famílias em relação à situação financeira atual, assim como nas expectativas para renda e emprego.
Segundo a ACSP, “o aumento generalizado da confiança resultou em maior disposição para comprar itens de maior valor, tais como carro e casa, e bens duráveis, tais como geladeira e fogão, além de aumentar a propensão a investir.”










