O Santander elevou o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) de Marcopolo de R$ 6,40 para R$ 11, e o de Fras-le de R$ 20 para R$ 22, reiterando recomendação de compra para as duas.
O banco também cortou o preço-alvo de Tupy de R$ 36 para R$ 35,50, reiterando recomendação de compra. Aumentou o preço-alvo de Randon de R$ 13,50 para 15, e o de Iochpe-Maxion de R$ 14 para R$ 14,50, com recomendação neutra.
Eles escrevem que o setor de bens de capital oferecem as oportunidades mais interessantes em termos de momento operacional e valor das ações no mercado brasileiro. As ações dessas empresas costumam se beneficiar do ciclo de corte nos juros, notam.
A preferência do banco é por Marcopolo, com valores de ação descontados, retornos elevados e perspectiva de crescimento no lucro. Embraer também é um papel atrativo, combinando crescimento de geração de caixa e gatilhos importantes de novos pedidos.
Já empresas ligadas ao setor automotivo têm perspectiva mais conservadora, com o banco tendo projeção de crescimento de vendas de veículos leves e pesados abaixo da média do mercado. Os analistas acreditam que a retomada do crédito será lenta e gradual, o que vai acabar impactando as fabricantes de autopeças.
