Afinando o motor da economia brasileira -

Afinando o motor da economia brasileira

Com a pesquisa Maiores e Melhores Pesados, a Novomeio e o After.Lab começam a acompanhar mais de perto o que vem por aí nesse ecossistema fundamental para transportar produtos e pessoas. O verdadeiro motor da nossa economia.

“Governar é abrir estradas”. Com este lema, Washington Luís exerceu seu mandato de governador (na época, ‘presidente’) de São Paulo entre 1920 e 1924, período em que inaugurou mais de mil quilômetros de rodovias no estado. A mesma filosofia o acompanhou quando assumiu a Presidência da República em 1926, já dando indicativos de como seria o processo de construção da infraestrutura de transportes no país.

A estratégia viria a se consolidar de uma vez por todas na década de 1950, quando da criação do GEIA – Grupo Executivo da Indústria Automobilística, desdobramento do plano de metas do então presidente Juscelino Kubitschek, que viabilizou a instalação das fábricas de carros, caminhões e ônibus no Brasil. Tal opção teve como consequência o gradativo desinteresse pelos modais ferroviário e fluvial, subaproveitados até hoje em nosso país.

No final das contas, para o bem e para o mal, a economia nacional se movimenta sobre pneus. E isso, entre tantas outras implicações, resultou na formação de um aftermarket automotivo sólido e pujante. O nosso mercado. Estudo apresentado no último mês de agosto por ocasião da Autop, feira realizada em Fortaleza (CE), citou – ao tratar das demandas e oportunidades do processo de descarbonização – que o modal rodoviário responde por 70% do transporte de cargas no Brasil – e cerca de 95% têm como base o diesel. Fica claro, por óbvio, que a acelerada e complexa evolução tecnológica imposta nos últimos anos aos caminhões e ônibus movidos a diesel impacta de maneira profunda o mercado de manutenção destes veículos. O assunto é tema da entrevista desta edição, que surge como um preâmbulo para nossa reportagem de capa, a saber, os resultados da primeira edição da pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças para Pesados. Pela primeira vez, os varejistas do segmento – e aqui é importante dizer que o estudo não abrangeu os frotistas – tiveram a oportunidade de avaliar o portfólio de produtos e o desempenho empresarial de seus fornecedores. O novo integrante da família Maiores e Melhores chega em um momento extremamente oportuno. Temos tratado em nossas edições das profundas e até disruptivas transformações enfrenta – das pelo universo da mobilidade. Porém, com foco no segmento de veículos leves. Agora, reorienta – mos nossos esforços para lançar um olhar analítico também para o mundo dos pesados. Assim como vem ocorrendo com os automóveis de nosso dia a dia, os caminhões e ônibus vislumbram uma revolução no horizonte. E dela fazem parte questões importantes como eletrificação dos veículos, condução autônoma, uso do hidrogênio como alternativa de propulsão e, evidentemente, uma inevitável reengenharia no consumo de peças e serviços no aftermarket. Fabricantes, distribuidores, varejistas e reparadores serão afetados por tudo isso.

Com a pesquisa Maiores e Melhores Pesados, a Novomeio e o After.Lab começam a acompanhar mais de perto o que vem por aí nesse ecossistema fundamental para transportar produtos e pessoas. O verdadeiro motor da nossa economia.

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