ANFAPE apoia campanha Maio Amarelo 2024: Paz no trânsito começa por você! -

ANFAPE apoia campanha Maio Amarelo 2024: Paz no trânsito começa por você!

Indústrias independentes de autopeças contribuem permanentemente para a segurança preventiva do trânsito com disponibilidade geográfica de componentes, preços competitivos e oferta de itens para veículos antigos
SÃO PAULO,SP,23.05.2014:TRÂNSITO-AVENIDA 23 DE MAIO – Trânsito na Avenida 23 de Maio, próximo ao Viaduto Santa Generosa, em São Paulo (SP), nesta sexta-feira (23). (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress)

A Associação Nacional dos Fabricantes, Exportadores, Importadores,
Comercializadores, Distribuidores e Representantes de Autopeças Destinadas ao
Mercado de Reposição – ANFAPE apoia a 11ª edição do Movimento Maio Amarelo,
lançada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de
Trânsito (Senatran). A campanha, criada neste ano pelo Observatório Nacional de
Segurança Viária, tem como tema “Paz no trânsito começa por você”, escolhido
por voto popular. Durante todo o mês serão realizadas ações de conscientização
social para evidenciar a importância da redução de acidentes e mortes no trânsito,
garantindo mais segurança e harmonia na mobilidade com a adoção de medidas
educativas e seguras no trânsito, através dos conceitos de direção defensiva.
O Diretor Presidente da ANFAPE, Renato Ayres Fonseca, detalha a colaboração
contínua que a indústria independente de autopeças promove para a segurança no
trânsito, oferecendo vasta disponibilidade geográfica de componentes, preços
mais acessíveis em comparação com as peças originais e assegurando peças para
carros antigos que não são encontradas em concessionarias. “Se a conservação
da frota circulante fosse depender exclusivamente do componente original,
causaria muito mais acidentes e suas consequências”, frisa Fonseca.
O presidente ressalta que as indústrias independentes de autopeças contribuem
permanentemente com a segurança preventiva do trânsito elevando a qualidade
nos processos de produção de seus componentes e, dessa forma, garantindo a
segurança veicular, por meio da manutenção preventiva. “Uma importante frente
de atuação da ANFAPE em prol de seus associados e dos consumidores se dá por
meio do fomento do controle de qualidade das autopeças produzidas pelo
mercado de reposição brasileiro”, afirma Fonseca.
Nesse sentido, a ANFAPE vem promovendo nos últimos anos o desenvolvimento
de certificações de autopeças, que garantem a qualidade dos componentes e a
credibilidade das atividades de seus fabricantes e comercializadores. “Entre
nossas ações estão a Certificação de Peças para uso no setor de colisão, bem
como na defesa ao direito à livre escolha do proprietário em reparar seu veículo, a
partir da campanha global Right to Repair, encampada no Brasil pela Aliança do
Aftermarket Automotivo, grupo que agrega sete entidades do mercado
independente de reposição e reparação automotiva, da qual a ANFAPE é expressiva
representante da indústria”, diz o presidente.
Renato Fonseca aponta ainda que o mercado de reposição independente, por sua
imensa capilaridade, consegue solucionar prontamente problemas de
desabastecimento no fornecimento de peças para reparação. “A ANFAPE tem por
missão garantir a concorrência no mercado de peças visuais de carroceria,
preservando os investimentos, a geração de empregos formais, as exportações, a
contribuição fiscal. Por isso, acredito que a liberdade de escolha do consumidor
será preservada à medida que houver livre concorrência do mercado”, enfatiza.
Insegurança no trânsito
Números indicam que para garantir uma efetiva segurança no trânsito ainda há um
longo caminho a ser percorrido. Segundo dados do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – IPEA divulgados em agosto de 2023, a taxa de mortalidade
no trânsito brasileiro aumentou 2,3%, com mais de 390 mil óbitos em acidentes
com meios de transporte terrestres. As estatísticas revelam um cenário mais
preocupante em relação às motocicletas. As mortes nesse tipo de veículo
dobraram na última década, representando 30% dos casos fatais registrados em

  1. O estudo aponta imprudência, excesso de velocidade e uso de álcool como
    os principais fatores que contribuem para esses acidentes.
    Dados do Ministério da Saúde, que monitora as internações e as mortes no trânsito,
    mostram que um ano antes, em 2022, 34 mil pessoas perderam a vida no País em
    razão de acidentes de trânsito. Foram contabilizadas ainda 212 mil internações,
    gerando um custo total de R$ 350 milhões para o setor.
    Maio Amarelo
    Em 2010, a ONU lançou a campanha “1ª Década de Ação pela Segurança no
    Trânsito”, com o objetivo de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até
  2. Apesar dos esforços, o Brasil não atingiu a meta, registrando um aumento de
    13,5% nas mortes no trânsito entre 2010 e 2019.
    Diante desse cenário, o país assumiu, em 2021, o compromisso de reduzir as
    mortes no trânsito em uma década, alinhando-se à meta proposta pela ONU para
    o período de 2021 a 2030. Para alcançar esse objetivo, especialistas ressaltam a
    importância de investimentos em:
    • Educação: conscientização e formação de motoristas, ciclistas e pedestres
    responsáveis;
    • Infraestrutura: vias adequadas, sinalização clara e eficiente;
    • Transporte público: sistemas de qualidade e acessíveis;
    • Atendimento às vítimas: agilidade e humanização no socorro e na
    recuperação.
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