Por Américo José da Silva Filho – sócio diretor da Cherto Atco Educação Corporativa
Começou 2018! Ano novo, novas expectativas, 365 novas oportunidades de realização! Novos planos, novas conquistas! Metas! Novas metas, novas motivações! Será??? Será que precisamos de tudo novo para o ano novo? Ou simplesmente rever o que deu certo e replicar e o que não deu certo, mudar?! Quando falamos em metas, não nos referimos só às metas de venda, mas aquelas metas pessoais, que vão também nos impulsionar para que possamos vender mais. Explico: imagine que eu tenha um sonho de viajar para Maceió, para passar as minhas férias de 2019 em um hotel 4 estrelas. Essa viagem me custaria, entre passagens, hospedagem, alimentação e passeios locais, o total R$4.000,00. Lembrando que preciso desse valor até dezembro de 2018, certo?! Essa é a minha meta! Não simplesmente “viajar” ou “poupar”, porque verbo não é meta!
Muitas vezes, nos colocam assim: sua meta é vender R$850.000,00 no ano. VENDER! Verbo, não meta! Toda meta precisa ter uma ação tangível, precisa ser relevante, precisa ser específica e ter um prazo. Aqui, eu tenho um prazo e um valor (tangibilidade) da meta, e só! Portanto, “viajar”, “vender”, “emagrecer”, “comprar”, “poupar” não são metas!
Vamos voltar ao meu exemplo, o dos R$4.000,00 para ir a Maceió nas minhas férias de janeiro de 2019. Olhando para o valor total e para o prazo que tenho, é possível eu “desmembrar” a minha meta em submetas, isto é, olhando mensalmente, eu preciso de R$333,33, o que já facilita mais o meu foco. Precisamos trazer a nossa meta para o aqui agora, mesmo que ela seja de longo prazo. O fato de “desmembrar” a nossa meta em submetas, faz com que a conquista seja mais “fácil”, isto é, minha ansiedade em ter R$4.000,00 já não está mais presente, pois agora eu tenho a clareza de que eu preciso de R$333,33 para este momento. Outro fator importante que nos ajuda é o fato de, inconscientemente, a gente não se sabotar!
Mas de nada adianta ter clareza e colocar as metas no papel se não existir ATITUDE! A atitude é o que vai garantir a realização da sua meta.
Um bom plano de ação nos direciona melhor a agir para realizar o que almejamos. Não importa se a sua meta de vendas for R$1,00 R$100,00 ou R$1.000.000,00. Busque nela o que você entende como relevante para atingi-la e a especificidade que vai garantir a ação para realiza-la.
Quanto ($$$) eu preciso vender para ter os R$333,33 mensais para ir a Maceió em janeiro de 2019? O que eu preciso fazer? Para quem? Coloco uma nova meta dentro da minha meta principal, e assim eu tenho metas pessoais e profissionais.
Em 2017, eu tinha uma meta pessoal, que era participar da Corrida de São Silvestre. Lembro-me, em janeiro de 2017, de planejar as minhas ações para alcançar o objetivo em dezembro de 2017. Porém, em meados de 2017, minha meta foi interrompida por um problema no meu quadril, e me vi diante de duas opções de escolha. A primeira: tratar o meu problema no quadril e no momento oportuno retomar meus treinos e correr a São Silvestre posteriormente (já que em 2017 não seria possível!); ou, como segunda alternativa: desistir da meta de correr a São Silvestre. O que quero dizer com isso é que imprevistos podem ocorrer, mas que eles não devem servir de “justificativa verdadeira” para nós desistirmos de nossas metas! Essa minha meta não foi alcançada — em 2017, porém, estou revisando-a, e quem sabe em 2018 seja possível?
E você, quais são suas metas para o ano novo? São metas novas ou metas revistas? São metas de curtíssimo, curto, médio ou longo prazos? O que importa é que você tenha clareza delas, que elas tenham um propósito que gere motivação necessária para que você tenha atitude para realiza-las.
2018 está aí! Agora é com você!
Vamos praticar?
Você vai precisar de: papel e caneta!