Auto Geral comemora 50 anos de trabalho perseverança e prosperidade -

Auto Geral comemora 50 anos de trabalho perseverança e prosperidade

Sincopeças-SP e Sincomercio de Itu homenageiam Geraldo Tuvani, da Auto Geral, por seus 50 anos no comércio de autopeças

Por Robson Breviglieri ([email protected])

Se é de pequenino que se torce o pepino, foi de muito jovem que Geraldo Tuvani aprendeu a negociar, tomou gosto por comprar e vender e tornou-se um próspero comerciante e empreendedor de sucesso. Fundador da Auto Geral nos idos de 1968, há meio século Geraldo permanece à frente da empresa e foi homenageado pelo Sincopeças-SP e pelo Sincomercio de Itu por seus 50 anos no comércio de autopeças. Atualmente, o Grupo Auto Geral conta com seis lojas em funcionamento e mais uma para ser inaugurada ainda este ano. Do alto de sua simplicidade, Geraldo afirma que o sucesso não veio sozinho: “Graças a Deus, a Auto Geral cresceu também porque tivemos a felicidade de ter bons funcionários”.

Para o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, a equipe é reflexo de quem está no timão do navio. “Ao longo da vida nos cercamos daquelas pessoas que, de alguma forma, temos identificação e com o passar do tempo vamos formando a equipe à nossa semelhança”. De La Tôrre destacou a iniciativa conjunta entre o Sincopeças-SP e o Sincomercio de Itu, e elogiou o perfil e o espírito público de colaboração do presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Itu e Região, Carlos Alberto D’Ambrósio. “Essa homenagem à Auto Geral demonstra o espírito de representação em cumprir a verdadeira missão dos sindicatos”, disse.

Para o presidente do Sincomercio, falar de Geraldo Tuvani é muito fácil. “Ele é muito amigo, temos outras passagens fora do comércio, outras atividades que ele já fez pela cidade, mas o que me encanta muito é a história dele, como começou, cresceu e hoje é um empresário respeitado no ramo. Apesar de tudo isso, manteve a simplicidade, a cordialidade e continua sendo a mesma pessoa. Hoje em dia, ter uma empresa com mais de 50 anos, sólida e administrada pela família, é uma coisa que não se encontra facilmente. Para mim, é muito gratificante poder homenagear uma pessoa como o Geraldo, um amigo querido e essa homenagem é muito merecida”, afirma D’Ambrósio.

 

Uma vida de bons negócios

A história da Auto Geral é retrato da própria trajetória pessoal de Geraldo Tuvani, de perseverança e fé no trabalho. Nascido há 77 anos no município de Porto Feliz, a pouco mais de 100 quilômetros de São Paulo, ainda jovem mudou-se para Itararé, ao Sul do Estado, onde aprendeu mecânica e trabalhou como caminhoneiro até trocar seu caminhão Chevrolet 51 por uma pequena loja de autopeças que nem estoque tinha.

Com pouco dinheiro para girar o negócio, Geraldo decidiu ir a São Paulo, à procura dos fornecedores da loja que adquirira, para abastecê-la. Isso foi por volta de 1968. Na capital, conheceu o empresário Dante Pellegrino, que o ajudou com as primeiras compras.

O negócio logo se expandiu e, dois anos depois, Tuvani vendeu sua empresa e mudou-se para Itu, onde inaugurou a matriz da Auto Geral. No período de 12 anos, entre 1970 e 1982, Geraldo montou uma loja em Salto, ampliou as instalações em Itu e comprou um imóvel em Sorocaba, onde montou mais uma loja. Em 2003, voltou a Porto Feliz onde inaugurou nova loja.

Atualmente, a matriz da Auto Geral ocupa área de 2.300 metros quadrados. O grupo conta com seis lojas e, em breve, Geraldo deve inaugurar a sétima, a segunda em Sorocaba, na avenida Itavuvu.

Com seis unidades em funcionamento e uma para inaugurar, o Grupo Auto Geral emprega 140 funcionários. E Geraldo indica a receita da longevidade. “Primeiro, a pessoa tem que gostar de trabalhar e descobrir sua aptidão. A minha descobri quando tinha sete ou oito anos. Papai era carroceiro e mamãe trabalhava na fábrica de tecidos, como tecelã. Eu cuidava da horta, saía da escola, ia cortar alface e saía vendendo na rua com duas cestas nos braços, era garoto e aprendi a fazer comércio, a vender, a pessoa pechinchava, eu queria vender mais e com isso aprendi a comercializar e me relacionar. Percebi que minha aptidão era contato com pessoas para comercializar, tanto que fomos fazer lavoura lá em Itararé, mas quebramos porque não era a vocação. Como eu gostava de comércio, quando retornamos da roça para a cidade papai trazia frango, ovos, jabuticaba, melancia para que eu vendesse, ou seja, tinha tino comercial. Mas, além de gostar de trabalhar e descobrir sua aptidão, você deve se cercar de pessoas porque ninguém é uma ilha”.


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