CPG
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan mostrou em paper como uma rede de nanofibras formadas por meio de kevlar reciclado pode resolver problemas ligados à autonomia de carros elétricos. A equipe afirmou ainda que a nova tecnologia permite a produção de uma bateria feita com o uso de lítio e enxofre para a indústria automotiva que pode superar em cinco vezes a capacidade de baterias convencionais.
Diferença da bateria de lítio e enxofre
O professor Nicholas Kotov, líder de pesquisa, afirma que já há uma grande extensão de livros e documentos sobre a boa ciclagem das baterias feitas de lítio e enxofre, entretanto, esses estudos renegam elementos essenciais para a indústria automotiva como segurança, resiliência e taxa de carregamento. De acordo com o pesquisador, o desafio atual é desenvolver uma bateria para a indústria automotiva que, além da autonomia, amplie a taxa de ciclagem dos dez ciclos anteriores para centenas de ciclos e atenda a outros requisitos, como os custos.
A engenharia biomimética dessas baterias para carros elétricos são compostas por duas escalas: molecular e nanoescala. Pela primeira vez então, foi possível integrar a resistência da cartilagem e a seletividade iônica das membranas celulares. O ponto de vista dos cientistas de sistema integrado tornou possível enfrentar desafios de produção da bateria de lítio e enxofre.