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BC: Energia pressiona alta da inflação para os próximos meses

As contas de luz devem subir 15% a partir de julho com o reajuste da tarifa da bandeira vermelha. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve aumentar as tarifas por conta da crise hídrica, que diminuiu o volume nos reservatórios das hidrelétricas e fez com que o custo da geração de energia aumentasse.

IG Economia

O Banco Central (BC) vê a alta nas tarifas de energia como um dos principais fatores para a manutenção da inflação alta nos próximos meses. A informação consta na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

“A persistência da pressão inflacionária revela-se maior que o esperado, sobretudo entre os bens industriais. Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, diz a ata.

Em maio, a inflação registrou a maior alta para o mês em 25 anos e atingiu o maior patamar desde setembro de 2016, em 8,06% nos últimos doze meses. Se a projeção do BC se confirmar, a inflação deve continuar sendo pressionada pelos preços de energia.

As contas de luz devem subir 15% a partir de julho com o reajuste da tarifa da bandeira vermelha. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve aumentar as tarifas por conta da crise hídrica, que diminuiu o volume nos reservatórios da hidrelétricas e fez com que o custo da geração de energia aumentasse.


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