Por Claudio Milan
Em 2030, aproximadamente um em cada quatro veículos será elétrico no mundo. A estimativa foi apresentada no Seminário da Reposição por Bruno Neri, da Bosch e do IQA. O executivo ressaltou, no entanto, que a transformação no Brasil terá uma velocidade bem diferente, já que o país tem uma solução consagrada de biocombustíveis, com destaque para o mais que bem-sucedido etanol e os motores flex. “Apesar de decrescente, o veículo a combustão ainda terá seu lugar”.
O presidente do Sindirepa, Antonio Fiola, concordou: “Até 2030, teremos um celeiro de oportunidades, provavelmente, com frota bem diversificada, pois há menos emissões de poluentes com o etanol no Brasil”.
Neri apresentou alguns inconvenientes do veículo elétrico: perda, inadequação ou atraso da desaceleração, movimentação na direção incorreta, perda ou degradação da propulsão e da assistência, liberação não intencional de energia térmica e de alta voltagem, fogo, queimaduras e choques. Ao final de sua apresentação, destacou que a eletrificação representa dificuldade técnica de equipamentos que a oficina deverá ter e necessidade de capacitação dos profissionais.
Sylvio Cândido, da Peghasus, disse que, com a eletrificação, no futuro bem próximo as empresas deverão ser certificadas e o Rota 45 é um caminho. “Não há volta, o maior produtor de carros na China já está montando fábrica de bateria de lítio”.