Boa Vista: Indicador de registro de inadimplentes recua 0,5% em julho -

Boa Vista: Indicador de registro de inadimplentes recua 0,5% em julho

O indicador se manteve numa trajetória de crescimento desacelerado em 12 meses acumulados, passando de 20% em junho para 18,8% na aferição atual
Crédito: Shutterstock

Diário do Comércio

O número de registros de inadimplentes recuou 0,5% em julho na comparação com junho, de acordo com dados dessazonalizados da Boa Vista.

O resultado ocorreu após um aumento de 0,4% em junho na mesma base de comparação e fez com que o indicador recuasse 1,7% no trimestre móvel encerrado em julho.

Na série com os dados originais, a empresa aponta que o resultado continua positivo, mas o ritmo não é mais o mesmo de antes.

Na comparação interanual, foi observada elevação de 2,8% em julho, o que contribuiu para desacelerar o resultado acumulado no ano, de 13,3% de janeiro a junho para 11,9% quando considerados os dados de julho.

O indicador se manteve numa trajetória de crescimento desacelerado em 12 meses acumulados, passando de 20,0% em junho para 18,8% na aferição atual.

O PIOR JÁ PASSOU

O economista da Boa Vista Flávio Calife destaca que a queda no número de registros – a terceira nos últimos quatro meses – “reforça a ideia que tínhamos de que o pior momento ficou para trás”.

“Se olharmos para os fatores condicionantes, tanto para os registros, quanto para a taxa de inadimplência, somente o comprometimento da renda ainda não melhorou, mas isso pode mudar em função do Desenrola, já que as dívidas estão sendo renegociadas com descontos e condições mais adequadas”, pontuou Calife.

Para ele, se os dados manterem a atual trajetória, “é possível que a taxa comece a ceder”. Já o Indicador de Recuperação de Crédito da Boa Vista avançou 1,5% na comparação mensal e encerrou o trimestre móvel com recuo de 1,3% de acordo com os dados dessazonalizados.

Em relação ao mês de julho do ano passado foi verificado um aumento de 21,6% e isso contribuiu para acelerar os resultados acumulados. No ano a Recuperação de Crédito aponta alta de 16,8% e na variação acumulada em 12 meses o crescimento é ainda maior, de 19,6%.


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