Folha de S. Paulo
A escassez de componentes e o encarecimento dos insumos, problemas sentidos pelas montadoras ao longo de 2021, devem afetar mais os consumidores em 2022.
No último ano, a falta de automóveis novos para pronta entrega fomentou uma alta de 18,8% nas negociações de carros usados em relação ao ano anterior. Seja para conseguir um melhor valor ao vender ou pela necessidade de fazer revisões e reparos após comprar, tais veículos demandam peças.
Os números do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) refletem essa procura. Em 2020, as vendas dos fabricantes de componentes para o segmento da reposição somaram R$ 24,6 bilhões, o que representou 19,5% do faturamento total do setor.