Brasil vive escalada de roubo e furto de veículos -

Brasil vive escalada de roubo e furto de veículos

Minas Gerais teve elevação de 114,55% nos eventos envolvendo automóveis, seguido por Rio Grande do Sul (+45,66%), São Paulo (+28,04%) e Rio de Janeiro (+26,82%)

s roubos e furtos de veículos voltaram a crescer no país. Segundo o Grupo Tracker, maior empresa de rastreamento e localização do Brasil, foram 13,69% ocorrências a mais, no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Os destaques foram as categorias automóvel (+26,68%), carga (+22,91%) e caminhão (+10,46%). Apresentaram queda nos índices os segmentos utilitário (-12,90%) e motocicleta (-2,86%). 

            O coordenador do Centro de Operações do Grupo Tracker, Vitor Corrêa, destaca a alta procura dos criminosos por SUVs e pick-ups. “Com o crescimento das vendas destes veículos, há a necessidade de reposição de peças, o que gera uma demanda maior nos desmanches ilegais. No segmento automóvel, essas foram as categorias mais visadas, com crescimento de 45,05% nos roubos e furtos de SUVs e 34,93% nas pick-ups”, constata. 

            Entre os Estados, Minas Gerais teve a alta mais representativa de eventos envolvendo automóveis (+114,55%), seguido por Rio Grande do Sul (+45,66%), São Paulo (+28,04%) e Rio de Janeiro (+26,82%).

O Grupo Tracker está no Brasil há mais de 20 anos e contabiliza mais de 56 mil recuperações, evitando um prejuízo de cerca de R$ 4,7 bilhões. Está presente em 13 países dos continentes americanos e europeu. Atua à frente dos segmentos de transporte e logística, segurador, construção civil, agronegócio e varejo. A tecnologia utilizada nos rastreadores da companhiaé a Radiofrequência, considerada a melhor solução para roubo e furto e é imune à ação de inibidores de sinais – jammers. Também comercializa produtos baseados no GPS/GPRS e LBS, indicados para monitoramento e gestão de frotas.


Notícias Relacionadas
Read More

Sem conseguir conter gastos, governo ameaça economia do País com mais impostos, aponta FecomercioSP

Enquanto recua gradativamente sobre os aumentos no IOF anunciados há algumas semanas — muito por causa da forte pressão (necessária) do Congresso —, o governo tomou outra decisão que envolve elevar impostos em vez de cortar custos, ao querer instaurar uma cobrança fixa de 17,5% sobre títulos e fundos de renda fixa que, hoje, são progressivos. Se aprovada, começaria a valer em 2026. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a medida é claramente arbitrária e socialmente injusta. O Brasil já convive com uma das cargas tributárias mais altas do planeta, que toma quase 35% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano. Ainda assim, o governo repetidamente promove aumentos dos impostos com o objetivo de manter o ritmo de despesas. Como a Entidade vem discutindo há bastante tempo, é fundamental que o Executivo assuma um compromisso maior de controlar gastos, já que, além das dúvidas que estes geram, há uma ameaça latente em médio e longo prazos. Todos esses elementos — IOF, cobrança sobre renda fixa, falta de correção da tabela do Imposto de Renda (IR), déficit da Previdência etc. — reforçam a percepção de que o governo procura desesperadamente novas receitas, em uma linha ascendente que, caso se mantenha desse jeito, levará o País ao colapso. É urgente que outra rota seja tomada: a de um ajuste fiscal sério, sólido e estruturado.