Um exemplo clássico é o Uber, outra consequência do carro conectado. O aplicativo está dando nova cara à mobilidade nas grandes cidades. Pesquisa do Datafolha revela que em São Paulo 25% dos paulistanos já utilizaram o serviço e 93% o consideraram ótimo ou bom. Não se sabe ao certo quantos carros o Uber tem em circulação. Na capital da maior cidade do país, a Justiça determinou que o número seja de no máximo 5.000 veículos. Mas outros aplicativos com a mesma proposta estão surgindo, o que confirma a tendência de expansão desse modelo de transporte.
Para efeito de manutenção, o Uber ainda não tem poder transformador profundo, já que os automóveis também têm proprietários individuais. No entanto, o crescimento do uso do aplicativo e similares ratifica o conceito de que o carro pode no futuro deixar de ser um produto para se tornar um serviço na medida em que cresce o número de pessoas interessadas não no veículo em si, mas na mobilidade que ele proporciona, preferencialmente reduzindo ou eliminando os custos relacionados à sua posse.