Neste mês de setembro, nossa reportagem está em Pernambuco para a cobertura de mais uma edição da Autonor, uma das duas grandes feiras da região Nordeste do Brasil. A cobertura deste evento será publicada em outubro tanto no Novo Varejo Automotivo impresso quanto no digital, e desde já você está convidado a acompanhá-la.
A diversidade e a força das feiras do Aftermarket Automotivo que se multiplicam pelo território nacional, culminando a cada dois anos na galática Automec, confirmam não apenas o gigantismo do mercado de reposição, mas também a potência que o Brasil representa – na verdade, como já se tornou um clichê repetir, nossa nação é um continente. A Autonor, por exemplo, destaca a cada dois anos a importância da região Nordeste para o conjunto de nossa economia, dentro da qual caberiam, por exemplo, os países europeus França, Espanha, Portugal e Alemanha. Juntos, eles somam cerca de 210 milhões de habitantes, quase quatro vezes mais do que a citada região brasileira. Temos muito espaço físico e potencial para crescer.
Muito do que se diz sobre o Nordeste vale, também, para qualquer outra região do Brasil. Cada uma com suas riquezas, sua cultura, suas características e peculiaridades, todas elas juntas formando um país como poucos em qualquer parte do planeta. Temos imensa diversidade de recursos naturais, uma população em grande parte ávida por consumir, tecnologia e serviços de qualidade.
Há quatro anos, o After.Lab – núcleo de inteligência de negócios do Aftermarket Automotivo brasileiro – passou a investigar a percepção dos varejistas de autopeças para veículos leves acerca do desempenho empresarial dos principais distribuidores de componentes automotivos focados em cada uma das cinco regiões do Brasil. Um estudo que só poderia ser feito em um mercado como este nosso, tão grande que comporta simultaneamente empresas nacionais e regionais atuando e crescendo juntas, oferecendo os melhores serviços a produtos para lojistas e reparadores. Entre as principais constatações da quarta pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças Regional está o dinamismo dos mercados.
As oscilações – para cima ou para baixo – no atendimento aos anseios dos varejistas são imediatamente percebidas e transferidas para as notas que analisam o desempenho dos distribuidores. A consequência é que, ano após ano, tanto a classificação geral quanto o ranqueamento das empresas em cada um dos 21 quesitos de avaliação propostos pelo estudo experimentam variações importantes.
E, afinal, não há nada de errado com isso. Pelo contrário, trata-se da confirmação daquilo que todos nós sabemos: os clientes são cada vez mais exigentes, críticos e, ao mesmo tempo, capazes de reconhecer e recompensar com avaliações positivas aqueles que melhor atendem suas necessidades e realizam a leitura mais eficiente das características e exigências de seus clientes em cinco regiões que, cada uma a seu modo, poderiam ser grandes e promissoras nações dentro de um continente chamado Brasil.
