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A liberação para o funcionamento de comércio e serviços sem restrições e o avanço da vacinação vão aquecer a economia de São Paulo, estado que reponde por 31% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, acelerar as vendas e estimular abertura de vagas de empregos especialmente no último trimestre do ano, apontam lojistas de rua e de shoppings, empresários de bares e restaurantes e governo. As lojas já estão contratando e preveem crescimento de 20% nas vendas e nas vagas.
Como o setor de serviços responde por 61% do PIB paulista, o desempenho de lojas, bares, restaurantes, lazer e cuidados pessoais será fundamental para que o PIB paulista cresça 7,5% neste ano, segundo projeções da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), e mais 2,2% em 2022.
Se prevalecer o pior cenário, o PIB paulista deve crescer menos: 6,5% neste ano e 1,8% ano que vem, segundo as projeções.
No acumulado de janeiro a junho, São Paulo registrou 865,6 mil empregos abertos, sendo 338 mil no setor de serviços. Descontando as vagas que foram fechadas no mesmo período, o saldo líquido neste ano até junho é de 491 mil vagas criadas. Semestre teve alta de 6,9% no PIB de SP São Paulo fechou o primeiro semestre com alta de 6,9%.
Para o restante do ano, a expectativa da equipe econômica do governo paulista é de elevação do setor de serviços, em especial de segmentos com maior dificuldade de adaptação aos sistemas de vendas pela internet, como vestuário. A abertura das atividades e a circulação de mais pessoas também terão efeitos positivos para as áreas de hospedagem, alimentação e entretenimento.