Confiança do consumidor paulista cresce 2,1% em outubro, diz ACSP -

Confiança do consumidor paulista cresce 2,1% em outubro, diz ACSP

Foi a quarta alta mensal seguida do indicador, que chegou aos 98 pontos, patamar ainda considerado negativo
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Crédito: Shutterstock

O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), avançou 2,1% na passagem de setembro para outubro, alcançando 98 pontos. Foi a quarta alta mensal do indicador. Já na comparação com outubro de 2024, ele recuou 2%.

O ICCP varia de zero a 200 pontos, sendo que resultados abaixo dos 100 pontos denotam pessimismo do consumidor paulista.

No recorte por classes socioeconômicas, o indicador apresentou resultados heterogêneos em outubro, com aumento de confiança das famílias das classes AB e DE e queda entre aquelas da classe C.

Em relação ao gênero, houve aumento da confiança tanto para homens quanto para mulheres na variação mensal.  

Também melhorou a percepção do consumidor paulista sobre sua situação financeira atual, segundo a ACSP, “impulsionada por maior segurança no emprego, além de expectativas mais positivas para renda e emprego no futuro.

A ACSP diz que a melhora da confiança resulta em maior propensão à compra de bens de maior valor, como carro e casa, e de bens duráveis, como geladeira e fogão, além de maior disposição para investir.

Cidade de São Paulo – Por sua vez, o Índice de Confiança do Consumidor da Cidade de São Paulo (ICCSP) alcançou 87 pontos em outubro, mantendo estabilidade em relação a setembro. Contudo, na comparação anual com o mesmo mês do ano passado, apresentou queda de 3,3%. Com isso, o indicador segue no campo pessimista.

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a melhora da confiança dos consumidores paulistas pode ser explicada pela continuidade da geração de emprego e pelo aumento da renda, impulsionados tanto pelo mercado de trabalho quanto por transferências de renda.

“No caso dos entrevistados paulistanos, os prováveis efeitos positivos dos fatores anteriores sobre o nível de confiança parecem estar totalmente compensados pelos efeitos negativos exercidos pelo alto grau de endividamento das famílias e pela desaceleração econômica, decorrente do nível elevado dos juros”, completa Ruiz de Gamboa.


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