De 2019 a 2023, faturamento do e-commerce dobrou e mais de 50% dos pedidos são feitos atualmente pelo celular -

De 2019 a 2023, faturamento do e-commerce dobrou e mais de 50% dos pedidos são feitos atualmente pelo celular

Receita do comércio eletrônico chegou aos R$ 90 bilhões em 2019 com expectativa de R$ 185,7 bilhões até fim do ano

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), de 2019 até o fim de 2023, as compras on-line podem registrar um crescimento acima dos 100%. As compras via smartphone passaram de 42% para mais de 50% dos pedidos, com crescimento constante ano a ano.

 

Para se ter uma ideia, em 2019, a receita do comércio eletrônico chegou aos R$ 90 bilhões. Só no primeiro semestre de 2023, o setor atingiu a marca de R$ 80,4 bilhões de faturamento e a expectativa até o final do ano é que possa atingir os R$ 185,7 bilhões, um aumento de mais de 100%, comparado a 2019. Os números mostram que o Brasil está avançando muito rapidamente no setor. Ainda segundo a ABComm, hoje o e-commerce já ultrapassou a marca dos 10% das vendas totais do varejo e, para alguns segmentos, esse percentual é superior a 50%.

 

Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, destaca que a consolidação do e-commerce demonstra uma mudança de comportamento sólida dos usuários, que passaram a confiar mais no canal virtual. O receio de comprar on-line, principalmente pela segurança, foi vencido pela necessidade, sendo em seguida um hábito incorporado ao dia a dia.

 

Consumidor conheceu benefícios do online

 

O comércio eletrônico se tornou um facilitador para comprar com vantagens como a comparação de preços em diferentes lojas, múltiplas formas de pagamento, adquirir produtos e soluções de todo os lugares a qualquer hora do dia além de contar com comodidade e praticidade para fazer os pedidos e receber os itens em casa, destaca Crivellaro.

 

O desenvolvimento tecnológico, poderá beneficiar ainda mais algumas categorias com a aplicação da realidade virtual, inteligência artificial, conexão 5G entre outros fatores.

 

As restrições provocadas pela pandemia geraram um aumento repentino de pedidos e as empresas tiveram que se adaptar rapidamente para atender à demanda, investindo em novas plataformas, logística, métodos de pagamento e melhorando a infraestrutura, dando muita atenção para o mobile”, ressalta Alexandre Crivellaro.


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