De volta à inteligência artificial.E na sua loja -

De volta à inteligência artificial.
E na sua loja

As pessoas mudaram a maneira como compram. Vocês mudaram a maneira como vendem?”.

Claudio Milan [email protected]

Após profunda imersão de quase uma semana no dia a dia do Aftermarket Automotivo proporcionada pela Automec – devidamente repercutida em nossa edição da última quinzena – estamos de volta para o futuro refletindo sobre a inserção da inteligência artificial na atividade varejista. Algo que, sou obrigado a concordar, ainda parece obra de ficção para a maioria dos gestores de lojas de autopeças, preocupados com a falta de produtos para vender e a necessidade de fechar o balanço do mês no azul.

 Mas, como gostamos de acompanhar de muito perto tendências que parecem – mas não são – um tanto à frente de nosso tempo, abrimos espaço neste Novo Varejo para a cobertura do maior evento de inovação do planeta, que este ano foi realizado pela primeira vez no Brasil. E que trouxe muito conteúdo para o varejo. Como talvez boa parte de nossos leitores não tenha tido a oportunidade de passar por lá, nossa reportagem de capa faz um belo apanhado do que você precisa saber para orientar seus negócios segundo o que vem por aí. No texto você vai entender um pouco melhor a aplicação da inteligência artificial na rotina prática do varejo. Por mais que os gestores conservadores possam torcer o nariz para ela, a escalada é crescente. São dois os pilares em que a IA vai ser importante para a evolução das lojas: o chat com os clientes e o e-commerce.

Ainda que o uso desta tecnologia possa parecer incipiente no momento, vivemos hoje num mundo em que as transformações tecnológicas ocorrem com velocidade espantosa. E a inteligência artificial está indiscutivelmente na ordem do dia – inclusive no que se refere à ética de seu desenvolvimento. Cada vez mais preocupantes traços humanos são detectados nas experiências. Um debate fascinante que precisa ser acompanhado com muita atenção pela sociedade como um todo. Outra questão fundamental diretamente associada ao uso da inteligência artificial no comércio é a captura e interpretação de dados. Este tema também vem sendo tratado pelo Novo Varejo com frequência e passamos por ele na matéria de capa desta edição. Enfim, seguimos firmes em nosso propósito editorial de antecipar tendências e contribuir para que os leitores varejistas estejam plenamente informados sobre os próximos – não necessariamente imediatos – passos que terão de dar para garantir a saúde de seus negócios. Quero finalizar este texto com uma citação de um dos maiores especialistas do marketing no planeta atualmente, Neil Patel, pinçada de nossa reportagem e que resume de forma simples, objetiva e brilhante o grande desafio que este mundo cada vez mais tecnológico coloca diante dos gestores de varejo: “As pessoas mudaram a maneira como compram. Vocês mudaram a maneira como vendem?”. Não é preciso dizer mais nada


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