Decisão da Fiat de suspensão de contratos de trabalhos impacta indústria de autopeças em Minas Gerais -

Decisão da Fiat de suspensão de contratos de trabalhos impacta indústria de autopeças em Minas Gerais

Lay off, terá início na próxima semana, vai afetar toda a cadeia de fornecedores da Grande BH. Empresas de autopeças já começaram a negociar com funcionários e representantes sindicais medidas para amenizar os prejuízos diante da baixa na produção da montadora.

A suspensão de contratos de trabalhos (lay-off) pelo grupo Stellantis (Fiat Betim) acordada com o Sindicato dos Metalúrgicos e Metalúrgicas de Betim e Região, por meio do Programa de Proteção ao Emprego e Renda com Qualificação Profissional, que terá início na próxima semana, vai afetar toda a cadeia de fornecedores da Grande BH. Empresas de autopeças já começaram a negociar com funcionários e representantes sindicais medidas para amenizar os prejuízos diante da baixa na produção da montadora.

A informação é do presidente do Sindicato das Indústrias de Autopeças de Minas Gerais (Sindipeças-MG), Fabio Alexandre Sacioto. Segundo ele, as empresas foram pegas de surpresa com o anúncio da Stellantis na última semana e terão um impacto ainda maior do que os sentidos pela própria companhia.
Leia mais: Lay-off na Fiat Betim impacta a indústria de autopeças em Minas.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos e Metalúrgicas de Betim e Região, a montadora informou que a primeira turma do lay-off será convocada até a próxima segunda-feira (4) e terá os contratos suspensos por 3 meses. A informação é de que 1.800 profissionais de setores diversos serão selecionados nesta primeira etapa do Programa de Proteção ao Emprego e Renda com Qualificação Profissional, que deve alcançar 6.500 funcionários da planta industrial de Betim.

Conforme publicado, o profissional que concordar em aderir ao programa ficará afastado por um período que varia de dois, três ou quatro meses. Está garantida a estabilidade pelo mesmo período do afastamento, após o retorno. O funcionário também não poderá ser convocado novamente pelo período de 16 meses.

Em relação aos salários, a remuneração, somando o subsídio do governo (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Ministério da Economia) e ajuda compensatória da empresa,

terão perdas máximas de 15%.
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