O nível de desemprego no Brasil diminuiu em 21 estados e no Distrito Federal no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O movimento fez a taxa de desocupação encerrar os três primeiros meses deste ano em 7,9%, o menor patamar em 10 anos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais estão entre os estados com queda na taxa de desemprego.
A desocupação avançou em Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, que têm taxas de desocupação maiores do que as apresentadas no primeiro trimestre do ano passado. Em Santa Catarina, o desemprego permanece estável em 3,8%.
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, caindo 10% frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,8%).
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).
No primeiro trimestre de 2024, havia 1,9 milhões de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 14,5% frente ao último trimestre de 2023, quando 2,2 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%) e as menores, com Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).