Folha de S. Paulo
Em meio à redução da demanda por papel-moeda e ao aumento da digitalização de pagamentos, o volume de dinheiro em circulação encerrou o ano passado em R$ 339,01 bilhões, queda de 8,5% em relação a 2020 segundo dados do BC (Banco Central).
Este é o primeiro recuo desde o início do plano Real, em 1994, início da série histórica da autoridade monetária.
A queda do dinheiro em circulação em 2021 coincidiu com o lançamento do Pix no fim de 2020.
O sistema de pagamentos instantâneos teve adesão rápida pela população e substituiu parte das transferências eletrônicas tradicionais, como DOC (Documento de Ordem de Crédito) e TED (Transferência Eletrônica Disponível), e de operações com papel-moeda.
Desde o lançamento, o sistema movimentou mais de R$ 4 trilhões.