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O endividamento das famílias brasileiras bateu recorde, com o valor total das dívidas chegando a 59,9% da renda média anual, segundo dados mais recentes do Banco Central. O resultado de junho é o maior patamar desde o início da série histórica do BC, em 2005.
Com a inflação em alta e a perspectiva de um aperto maior de juros, analistas alertam que o orçamento comprimido das famílias com dívidas será um limitador adicional ao crescimento da economia nos próximos meses.
Mesmo sem considerar os financiamentos imobiliários — um crédito mais “saudável” por ser de longo prazo e representar um investimento das famílias — o endividamento é recorde: 37%. Até julho do ano passado, este patamar nunca tinha superado 30%.