Educação infanto-juvenil é carro-chefe da DPaschoal -

Educação infanto-juvenil é carro-chefe da DPaschoal

Corria o ano de 1989 quando os proprietários do Grupo DPaschoal sentiram aumentar a necessidade de institucionalizar as doações filantrópicas da empresa e da família.

No mesmo ano, a cúpula diretiva deu o pontapé inicial para que a Fundação Educar nascesse e pudesse, três décadas depois, ser uma das organizações do terceiro setor mais reconhecidas do país no âmbito da educação infanto-juvenil.

A crença na educação para a cidadania como estratégia de transformação social e a observação de que a cidadania plena só pode ser exercida com a garantida de que as pessoas se reconheçam como protagonistas de suas vidas e comunidades – desenvolvendo a capacidade de interpretar o mundo através da leitura – fizeram com que a DPaschoal focasse sua atuação social em três eixos-base:

  1. EDUCAR PARA LER – Foca em estimular a leitura por meio de dois projetos: o Leia Comigo!, que produz e distribui gratuitamente livros educativos para crianças e adolescentes; e o Além do Encantamento, que promove oficinas de ‘contação’ de histórias.

2. EDUCAR PARA O PROTAGONISMO – Projetos desenvolvidos para auxiliar jovens, educadores e colaboradores do Grupo DPaschoal a reconhecerem e desenvolverem suas competências socioemocionais para contribuírem positivamente com a sociedade. A Academia Educar já promoveu, desde 1989, a formação de 4.800 jovens em escolas públicas, além de criar oportunidades para que o jovem descubra, em si, o potencial para transformar sua realidade, de sua escola e de sua comunidade. O projeto ocorre em parceria com as Diretorias de Ensino Leste e Oeste de Campinas e com a Secretaria Municipal da Educação.

Além disso, o eixo conta com a Formação de Educadores (espaço em que a empresa compartilha sua experiência com protagonismo juvenil para inspirar mais educadores), com o Encontro Educação e Participação (evento que desde 2006 é uma ação de fortalecimento e aprendizagem para educadores) e com o SER Voluntário (que incentiva o voluntariado entre os colaboradores e reforça os valores do grupo: sustentabilidade, educação e responsabilidade).

3. COOPERANDO COM O SETOR SOCIAL – Ao longo destes anos, a Fundação Educar DPaschoal vem cooperando com iniciativas que visam ao desenvolvimento do terceiro setor, como organizações sem fins lucrativos e não governamentais que geram serviços de caráter público. Alguns parceiros: GIFE, Todos Pela Educação, FEAC, Instituto Elos, APF, Instituto Padre Haroldo, entre outros.

Tal atuação articulada rendeu à Fundação o reconhecimento de duas diferentes esferas governamentais – a federal e a municipal.

O primeiro, por meio do Ministério da Cultura e da Lei Rouanet, oferece um aporte financeiro para o desenvolvimento do projeto ‘Leia Comigo!’. Já o segundo, advindo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Campinas, colabora com cerca de 10% do custeio do projeto ‘Academia Educar’.

Para a gestora da Fundação, Camila Cheibub Figueiredo, mais do que o auxílio financeiro, o reconhecimento das diferentes esferas do poder público valida a qualidade e a seriedade da atuação sociocultural da empresa.

Questionada sobre maneiras com as quais empresas que ainda não possuem atuação relevante no âmbito social podem dar o primeiro passo para, quem sabe, poder fazer da área um braço fundamental da organização, Camila ofereceu suas recomendações:

“O primeiro passo é que as empresas identifiquem causas que lhes sejam caras, relevantes socialmente e que estejam sendo endereçadas de forma responsável e com qualidade pela entidade – além disso, é necessário que haja um acompanhamento do investimento financeiro ou do trabalho voluntário no sentido de apoiar esse processo e qualificá-lo, não com o propósito exclusivo de fiscalização”, aconselha. “É fundamental dialogar com a organização e entender a demanda social, às vezes distinta do que a princípio se pode imaginar. Esse diálogo, seguido de um acordo transparente do papel de cada um nessa parceria em prol do social, pode ajudar e evitar mal-entendidos e expectativas frustradas de ambas as partes. Esse processo pode até soar burocrático”, finaliza.


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