Para quem acompanha ou investe em ações, março, definitivamente, não foi um mês tranquilo. Com altas e muitas baixas, o mercado financeiro sofreu fortes interferências externas e, sobretudo, das ações da equipe econômica do novo governo, somadas aos sucessivos pedidos de aporte de importantes empresas do varejo.
Em meio a esse cenário, o IAA fechou o período com uma variação de -0,02%, resultado quase de estabilidade, que superou o desempenho negativo do iBovespa, que encerrou março em queda de -2,91%.
Entre as ações automotivas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, as da Riosulense (RSUL4) foram as tiveram a melhor variação mensal com crescimento de 27,42%, seguidas pela Iochpe-Maxion (MYPK3) 6,48% e Marcopolo (OPOMO4) 3,45%.
Enquanto Fras-le ( FRAS3) -13,10% , Tupy (TUPY4) -10,97%, Randon (RAPT4) 5,65%; Mahle Metal Leve (LEVE3) –5,33% e Schulz (SCHUL4) -2,64% registram quedas.
Confira o desempenho das ações automotivas listadas pelo IAA
Desempenho na última semana do mês também foi positivo
Índice de Ações Automotivas
O IAA é o novo índice criado pela Plataforma Automotiva para medir movimentações nas ações do segmento listadas em Bolsa. Mesmo que ainda sejam poucas as empresas a operar nessa modalidade, já são suficientes para proporcionar uma leitura sobre o desempenho das operações relacionadas ao universo automotivo que abriram capital e usam o pregão do Ibovespa para conquistar investidores e alavancarem seus negócios.
A metodologia do estudo vai reunir as movimentações diárias dos índices de fechamento de cada ação para criar uma média, o IAA – Índice de Ações Automotivas, número médio medido entre a variação das sete empresas selecionadas, que será comparado com o índice do Ibovespa gerando gráficos para a checagem do comportamento das ações automotivas em relação à movimentação do mercado em geral, regulando os índices de forma a perceber variações em tempo real.
Assim, o AfterLab– núcleo de pesquisa e inteligência de negócios com foco no aftermarket automotivo – cria mais um índice para o mercado usar como benchmarking para avaliação comparativa do desempenho do mercado automotivo, balizando-o pelas operações de grandes empresas de todos os setores de negócios, gerando assim uma visão analítica balizada pelos sensíveis índices medidos nos pregões de ações diariamente.