Empresas reduzem compras de insumos do exterior e defendem imposto menor para produzir no País -

Empresas reduzem compras de insumos do exterior e defendem imposto menor para produzir no País

Indústria automobilística participa de um grupo coordenado pela Secretaria Especial de Produção Industrial e Comércio Exterior do Ministério da Economia – chamado de “made in Brasil” -, que tem também representantes do setor de autopeças e de entidades sindicais.

Estado de S. Paulo

Às voltas com a falta de semicondutores que tem levado várias fábricas a suspenderem a produção, a indústria automobilística participa de um grupo coordenado pela Secretaria Especial de Produção Industrial e Comércio Exterior do Ministério da Economia – chamado de “made in Brasil” -, que tem também representantes do setor de autopeças e de entidades sindicais.

Henry Joseph Junior, diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), afirma que um dos candidatos à nacionalização é a transmissão automática. O item já está em mais da metade dos carros novos vendidos no País, mas não tem produção local.

Também está na mira do setor itens relativos à tecnologia embarcada, principalmente os de controle eletrônico. Segundo Joseph, o Brasil é fortemente dependente de importação desses componentes.

No início do ano, a Bosch anunciou a transferência de uma linha de produção de sistemas injetores a diesel dos Estados Unidos para sua unidade de Curitiba (PR), onde mantém um centro de desenvolvimento de plataforma desses sistemas voltados à exportação.

A NGK, fabricante de velas de ignição, teve o processo de nacionalização de velas especiais antecipado pela pandemia, que dificultou as importações. A peça é feita com materiais nobres e vinha da matriz japonesa, que continuará fornecendo insumos para a produção local.


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