Emmanuel Macron, Presidente da França , anunciou um novo programa de subsídios para veículos elétricos no país.
Anteriormente a taxa de incentivos para veículos elétricos era padronizada em €6.000 (R$ 31.303,23), entretanto, as famílias com menos renda se beneficiarão de €7.000 (R$ 46.520,43) de subsídios , enquanto para outros compradores, o auxílio será de €5.000 (R$ 26.086,02).
Além disso, a população de baixo poder aquisitivo no país terá acesso a um programa de aluguel social de veículos elétricos , onde a partir de 100 euros (R$ 521,72) mensais, o consumidor poderá contar com um veículo elétrico, mas a medida só deve entrar em vigor em 2024 .
Essas medidas podem ajudar a conter o aumento dos preços dos carros elétricos que sofrem com a disparada nos custos de materiais como níquel , cobalto e lítio , que são utilizados para a produção das baterias .
Esse aumento fez o valor do Dacia Spring , versão europeia do Renault Kwid E-Tech , ficar 11% mais caro , e agora, mesmo com o incentivo máximo, sai por €12.800 (R$ 66.780,22), custando mais que um Sandero no mercado francês.
O Presidente francês espera que novos veículos elétricos lançados pela Stellantis e Renault possam ter preços atrativos e competir com modelos fabricados na China , como o caso do Dacia Spring .
Somente o Renault Zoe , Megane E-Tech, Kangoo E-Tech, DS3 E-Tense e Opel Mokka-e são produzidos na França. O Peugeot E-208 , veículo elétrico mais vendido no país, é fabricado na Eslováquia .
Em 2024 serão produzidos a nova geração do Renault Scenic e do Renault 5, com o Renault 4 chegando no próximo ano.
Carlos Tavares, CEO da Stellantis afirmou que em breve chegarão a 12 veículos elétricos produzidos no país como ação para “proteger a indústria automotiva francesa”.
