Emplacamentos de veículos registram alta de 13,98% em Julho, mas vendas diárias caem -

Emplacamentos de veículos registram alta de 13,98% em Julho, mas vendas diárias caem

De acordo com os dados divulgados pela FENABRAVE- Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, nesta quinta-feira, 1º agosto, as vendas de veículos, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) registraram crescimento de 13,94% sobre igual mês do ano passado, somando 349.450 unidades. Na comparação com junho, este volume representa alta de 10,42%.

No acumulado de janeiro a julho, os 2.268.475 veículos emplacados totalizam alta de 13,52% sobre o mesmo período de 2018.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Jr, a alta, no mês passado, está, diretamente, atrelada aos dias úteis de vendas. “O mês de julho teve quatro dias úteis a mais do que junho, o que refletiu, positivamente, nos volumes, em dias corridos. Contudo, as vendas diárias presentaram queda de 9,1%, passando de 15.960 unidades/dia, em junho, para 14.509 unidades/dia em julho”, alertou o Presidente da Federação, lembrando que, no estado de São Paulo, o feriado de 9 de julho influenciou na queda das vendas diárias.

O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou aumento de 8,82% em julho sobre junho, com 232.243 unidades emplacadas. Sobre o mesmo período de 2018, a alta registrada foi de 11,4%. No acumulado de janeiro a julho, sobre o mesmo período de 2018, o resultado aponta alta de 10,9%, totalizando 1.481.119 unidades.

Vendas Diretas

Embora os resultados demonstrem crescimento do mercado, as Vendas Diretas continuam influenciando nesse resultado. “No acumulado de janeiro a julho, as Vendas Diretas representaram 45,11% dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, contra 40,93% no mesmo período de 2018. Quando falamos em volumes, o varejo cresceu 3,57% nesse período. As Vendas Diretas avançaram 21,36%”, ponderou o Presidente da FENABRAVE.

Acompanhe, na tabela, a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.


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Outro destaque da pesquisa foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial. Esse contingente chegou a 33,3 milhões, o maior da série comparável, um aumento de 2,7% com mais 872 mil pessoas. A taxa de 29,7% também foi recorde, uma variação de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (29,0%).