Frota circulante argentina fica estagnada na pandemia e cresce apenas 0,1% -

Frota circulante argentina fica estagnada na pandemia e cresce apenas 0,1%

De acordo com balanço que acaba de ser divulgado pela AFAC – Asociación de Fábricas Argentinas de Componentes, o número representa um crescimento pífio de 0,1% em comparação aos 14.301.842 automóveis, veículos pesados e comerciais leves que circulavam pelo país no final de 2019.

Claudio Milan

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A frota circulante na Argentina em dezembro de 2020 atingiu a marca de 14.564.842 veículos. De acordo com balanço que acaba de ser divulgado pela AFAC – Asociación de Fábricas Argentinas de Componentes, o número representa um crescimento pífio de 0,1% em comparação aos 14.301.842 automóveis, veículos pesados e comerciais leves que circulavam pelo país no final de 2019. Apesar da estagnação, a Argentina continua bem posicionada na América Latina no que se refere ao acesso da população ao veículo próprio. Segundo a AFAC, são 3 habitantes por veículo, uma proporção melhor que, por exemplo, no México, 3,4; e no Brasil, que tem 4,8 habitantes para cada veículo em circulação.

A frota argentina está dividida em 82,2% de automóveis de passeio, 14% de comerciais leves e 3,8% de veículos pesados, incluindo caminhões e ônibus, sem considerar reboques, motocicletas, máquinas rodoviárias ou agrícolas.

Idade média da frota vem caindo

A Argentina periodicamente sofre com a ocorrência de crises econômicas. Mesmo assim, a idade média da frota vem caindo ao longo dos anos, segundo informa a AFAC.

Ao final de 2020, o país tinha 10,7 milhões (73,5% do total) de veículos com até 20 anos de idade, sendo que 48% tinham até 10 anos – 4,6% a menos que no ano passado.

Considerando a frota circulante como um todo, a idade média é de 12 anos. Mas, se apenas a frota de 2001-2020 for levada em conta, a idade média é 7,8 anos.

Em relação ao combustível, veículos movidos exclusivamente a gasolina representam 74,25% da frota e Diesel 24,8%. As picapes respondem por mais de 77% da frota Diesel. Lembrando que na Argentina a utilização desse combustível em carros de passeio é permitida. Em 2020, os veículos convertidos para GNV diminuíram sua participação, atingindo 12,3% do total da frota circulante.

Um detalhe interessante é o crescimento, ainda que embrionário, da participação dos veículos com motorização híbrida (gasolina / elétrica), fechando 2020 com uma frota de 4.631 unidades, impulsionada pelo abastecimento dos veículos desse tipo de motorização fabricados na região. Para veículos 100% elétricos, a frota circulante aumentou de 70 para 1.091, um avanço percentualmente significativo.

VW e Renault dividem liderança na frota

Seis marcas respondem por 82% da frota circulante na Argentina: Volkswagen, Renault, Ford, Fiat, Chevrolet e Peugeot.

Devido ao menor número de novos modelos incorporados ao mercado nos últimos tempos, atualmente 50% da frota é representada por 30 modelos, situação que representa uma redução na variedade da frota, que tinha 40 diferentes modelos representando metade da frota no período de 2018-2019.

O maior número de veículos em circulação no país pertence às marcas Volkswagen e Renault, que respondem, cada uma, por 16% do total. Ao contrário do que acontece no Brasil, as marcas asiáticas ainda não emplacaram no país vizinho. A melhor colocada no ranking é a Toyota, com participação de 6,9% no total da frota.

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