Ainda em março, de acordo com a agência de notícias Bloomberg, carros da Tesla foram banidos de instalações militares chinesas, pois existiria a preocupação com uma possível espionagem da empresa norte-americana. Segundo noticiado, os chineses acreditam que as câmeras do modelo norte-americano são usadas para espionagem.
Como maior mercado mundial de veículos elétricos, a China é peça chave para as ambições de crescimento global da Tesla. Em 2020, a marca vendeu 30% de seu total global no país. Buscando amenizar as preocupações com a segurança, a Tesla disse em sua página de mídia social chinesa que as câmeras não são ativadas fora da América do Norte.
E é nesse campo de batalha dos veículos elétricos que duas gigantes da tecnologia chinesa têm pretensões de disputar: Xiaomi e a Huawei
Nesta última semana a Huawei e a montadora chinesa Arcfox anunciaram o primeiro carro elétrico com um conjunto completo de recursos de direção autônoma. O carro será lançado oficialmente em 17 de abril.
Ao reunir todos esses componentes, o veículo é capaz de direção autônoma de nível 3, de acordo com uma postagem do WeChat feita pelo parceiro BAIC BluePark New Energy Technology, proprietário da Arcfox e fabricante líder de veículos elétricos na China.
Ao contrário da concorrente Xiaomi, que recentemente revelou que está trabalhando em seu próprio carro elétrico, a Huawei não tem intenção de fazer um carro inteligente com sua própria marca, reafirmou o presidente rotativo da empresa Ken Hu Houkun na semana passada.
