Há duas décadas, quando o computador pessoal, a internet e a consequente digitalização dos processos começaram se popularizar em todo o planeta, não se esperava que, em poucos anos, o acesso a essas tecnologias se tornasse questão primordial para a sobrevivência empresarial.
Em 2018, já com a ciência de como a velocidade da evolução tecnológica tem alterado as relações humanas e comerciais, é possível vislumbrar um mercado em que a Inteligência Artificial deixará a condição de acessório futurístico para se tornar indispensável.
Segundo Israel Necaxe, nos próximos três anos todos os maiores varejistas brasileiros utilizarão a IA para identificar o momento de decisão de seus clientes e passarão a oferecer a melhor promoção e/ou benefício, influenciando seus comportamentos de compra.
Tal vantagem competitiva, em um contexto de crise econômica no qual conquistar parte significativa do marketshare e a preferência do consumidor parece se colocar como a única saída, tornará inviável uma concorrência real entre empresas amparadas no ambiente analítico e as desamparadas.
“Em breve, chegará o tempo em que a capacidade de incorporar dados não-estruturados como sensores, beacons, imagens e outras informações disponíveis nas diversas interações dos clientes, será elementar”, prevê o COO da Propz.