IAA encerra setembro em queda de -6,43% -

IAA encerra setembro em queda de -6,43%

Indústria de autopeças sofre com concorrência de produtos chineses e ameaças de novas sanções norte-americanas ao Brasil
Crédito: Shutterstock

A sequência de quebra de máximas históricas e o resultado positivo do Ibovespa em setembro (+3,40%) não foram suficientes para aumentar os investimentos nas ações automotivos. O IAA fechou o mês com perdas de -6,43%

O déficit persistente na balança comercial das autopeças, que, segundo o Sindipeças fechou agosto em US$ 1,49 bilhão, 16,4% superior ao registrado no mesmo perído de 2024 (US$ 1,27 bilhão) tem interferido nos valores das ações automotivas na Bolsa de Valores.

Todos os títulos que compõem o IAA fecharam o nono mês do ano com variações negativas: Schulz (SHUL4) -2,02%; Mahle Metal Leve EVE3) –2,39%; Frasle (FRAS3) –3,18%; Marcopolo(POMO4) -3,88%; Riosulense (RSUL4) -6,51%; Randon (RAPT4-8,98%; Tupy(TUPY4) –9,37%e Iochpe-Maxion (MYPK3) –15,16%

Índice das Ações Automotivas

O IAA é o índice criado pelo After.Lab para medir as movimentações nas ações das empresas do setor automotivo listadas em Bolsa. Mesmo que ainda sejam poucas as empresas a operar nessa modalidade, já são suficientes para proporcionar uma leitura sobre o desempenho das operações relacionadas ao universo automotivo que abriram capital e usam o pregão do Ibovespa para conquistar investidores e alavancarem seus negócios.
A metodologia do estudo reúne as movimentações diárias dos índices de fechamento de cada ação para criar uma média, o IAA – Índice de Ações Automotivas, indicador médio medido entre a variação das sete empresas selecionadas, que é comparado com o índice do Ibovespa gerando gráficos para a checagem do comportamento das ações automotivas em relação à movimentação do mercado em geral, regulando os índices de forma a perceber variações em tempo real.
Assim, o After.Lab – núcleo de pesquisa e inteligência de negócios com foco no aftermarket automotivo – cria mais um índice semanal para o mercado usar como benchmarking para avaliação comparativa do desempenho do mercado automotivo, balizando-o pelas operações de grandes empresas de todos os setores de negócios, gerando assim uma visão analítica balizada pelos sensíveis índices medidos nos pregões de ações diariamente.


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O Barômetro Global Coincidente sobe 13 pontos em abril, de 102,8 pontos para 115,8 pontos, alcançando o maior nível desde 2011. O Barômetro Global Antecedente sobe 9,2 pontos, para 125,9 pontos, maior nível desde junho de 2010. Todas as regiões evoluíram favoravelmente no mês e de forma expressiva, tanto na perspectiva presente quanto futura.