As vendas no Varejo no mês de abril aumentaram 18,8%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 33,3%.
Efeitos de calendário beneficiaram o resultado de abril deste ano. Houve uma sexta-feira – dia forte para o comércio – a mais e uma quarta-feira – data em que a movimentação do comércio é menor – a menos em relação a abril do ano passado. Dessa forma, sem tais efeitos, o índice do mês registrou alta de 17,8%, descontada a inflação. Em termos nominais, com os ajustes de calendário, o faturamento aumentou 32,3%. Todos os setores analisados apresentaram aceleração nas vendas em relação a março. Os destaques são os segmentos de Transporte e Turismo e Vestuário. “A alta nas vendas em abril deste ano está diretamente relacionada à base de comparação com abril do ano passado. Naquele mês o ICVA registrou a sua mínima histórica, fortemente impactado pelo início da pandemia da COVID-19 no Brasil e das primeiras medidas de isolamento social, que levaram ao fechamento de boa parte do comércio”, diz Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo. “Apesar da alta no índice representar uma forte recuperação do Varejo, ainda estamos abaixo do patamar pré-pandemia”.
SETORES Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, todos os macrossetores registraram aceleração em abril. No macrossetor de Bens Não Duráveis, os segmentos que mais se destacaram foram: Postos de Combustíveis e Livrarias, Papelarias e Afins. No macrossetor de Serviços, os destaques foram Turismo e Transporte e Bares e Restaurantes. Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, Vestuário e Ótica e joalherias estão entre os mais destacados. REGIÕES De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do país, apresentaram aceleração nas vendas na passagem mensal. A região Norte registrou crescimento de 21,8%, seguida de Centro-Oeste (+19,4%), Nordeste (+19,2%), Sudeste (+17,6%) e Sul (+16,3%). Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste calendário, a região Norte registrou crescimento de 37,9%. Na sequência aparecem: Centro-Oeste (+35,5%), Nordeste (+34,4%), Sul (+32,2%) e Sudeste (+30,6%).