IG Carros
Quase vinte modelos saíram de linha no Brasil desde que a pandemia começou. Isso sem contar as versões que vários deles perderam. Estamos enfrentando a maior debandada já registrada na indústria automotiva. E por mais que o coronavírus e a queda do poder aquisitivo tenham colaborado para o cenário, vários modelos estavam defasados e já não mantinham a mesma competitividade de outrora.
Segundo estudo do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos), a idade média da frota no país é de 10,5 anos, a maior em 25 anos. Isso reflete o encarecimento dos carros ao longo da crise econômica. A renda da maioria das famílias diminuiu neste período, enquanto carros ficaram ainda mais caros.
Mas há outras questões envolvidas sobre ter tanto carro que deixou de ser fabricado pelas ruas do Brasil. Uma delas é a tendência das fabricantes de r eduzirem ao máximo seus portfólios . Isso porque a questão do equilíbrio nas contas tem sido um fator muito importante, principalmente para as filiais aqui do Brasil.
As matrizes também sentem os efeitos da crise gerada pela pandemia e estão tendo muitos custos para a mudança para a nova era da mobilidade, com modelos elétricos e autônomos.