Inadimplência cresce e atinge 68,11 milhões de consumidores em outubro -

Inadimplência cresce e atinge 68,11 milhões de consumidores em outubro

Indicador aponta que 41,23% da população adulta do país está inadimplente. Em outubro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.425,73
Crédito: Shutterstock

O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,23%) estavam negativados em outubro de 2024, o que representa 68,11 milhões de consumidores. Em comparação com outubro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,13 em outubro de 2024. Na passagem de setembro para outubro, o número de devedores cresceu 0,94.

Tempo de atraso

O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (25,28%).

O número de devedores com participação mais expressiva em outubro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,70%). De acordo com a estimativa, são 16,84 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,56%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,21% mulheres e 48,79% homens.

Maior parte das dívidas são com bancos

Em outubro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.425,73 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,12 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (30,93%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,74% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Número de dívidas em atraso

Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 4,16%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Água e Luz (‐6,77%), Comércio (‐5,90%) e Comunicação (‐5,46%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

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