As vendas no varejo em junho de 2023 cresceram 1,8%, em termos nominais, em comparação com o mesmo mês de 2022, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O resultado embute o efeito da inflação do período e reflete a receita de vendas observadas pelo varejista.
O macrossetor de serviços impulsionou o resultado com crescimento de 4,9%, puxado pelos segmentos de turismo e transporte e recreação e lazer. No macrossetor de bens não duráveis, que teve alta de 1,5%, o destaque foi o segmento de supermercados e hipermercados.
O macrossetor de bens duráveis e semiduráveis, no entanto, foi o único que apresentou queda: 0,2%. Os segmentos de materiais para construção e de livrarias e papelarias contribuíram para a retração do macrossetor em junho.
De acordo com o ICVA nominal, os resultados de cada região brasileira em junho foram: Nordeste (2,7%), Sudeste (2,2%), Sul (1,2%), Norte (0,5%) e Centro Oeste (-0,4%).
Já o indicador antecedente da Boa Vista de Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo território nacional, avançou 0,4% entre os meses de abril e maio de 2023 na comparação dos dados dessazonalizados. Na mesma série de dados foi observada uma retração de 0,4% no trimestre móvel findo em maio em comparação ao período de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano.
Na série de dados originais o indicador apontou alta de 1,2% na comparação interanual e na análise de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, o crescimento voltou a acelerar, passando de 1,0% em abril para 1,3% na última aferição. O mesmo movimento ocorreu no resultado do acumulado em 2023, que agora registra crescimento de 0,8% contra o mesmo período do ano passado.
