Valor
O aumento de 3,7 pontos no Índice de Confiança do Comércio (Icom), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), fechando aos 87,3 pontos em maio, reflete mais uma “volatilidade” no humor do empresariado do que otimismo no setor. A análise é do coordenador da sondagem, o economista Rodolpho Tobler.
Ele observou que o indicador tem mostrado sequência consistente de altas e quedas alternadas, nos últimos meses. “E, mesmo com a alta, é o quinto resultado consecutivo abaixo de 80 pontos”, acrescentou, lembrando que o quadrante favorável do índice é acima de 100 pontos.
Para Tobler, a conjuntura macroeconômica, com fatores como juros altos, inflação persistente, renda ainda achatada e crédito restrito, atua como “freio” para a retomada sustentável da confiança do varejo.